Thursday, April 23, 2009

SESIMBRA NO SÉCULO XXVII
(a partir de uma história de Luísa Ducla Soares)


Cláudia Mateus: “Sesimbra será diferente com casas novas. Terá lojas, prédios. A praia será mais limpa. Sesimbra será nova, com mais vivência. Seria muito melhor se Sesimbra fosse assim.”

Fábio Silva: “Sesimbra daqui a seiscentos anos vai estar inundada e toda a gente terá de evacuá-la. Se isso não acontecer, as pessoas morrerão. Todas as cidades que estiverem ao pé do mar serão inundadas. A Antártida ficará derretida e a água juntar-se-á ao gelo. A água irá inundar todas as praias do mundo.”

Flávio Costa: “Sesimbra daqui a seiscentos anos estará com as casas todas destruídas. Não existirão pessoas nenhumas, a não ser os peixes no mar. Os trabalhadores não existirão, porque serão robôs a fazer os trabalhos. Os telemóveis serão muito diferentes. Os carros e as motas já não precisarão de rodas, pois voarão. Os carros telecomandados já não precisarão de comando; responderão às ordens. Haverá novas espécies de animais.”

Nuno Macedo: “Eu acho que Sesimbra no século XXVII irá ficar com muitos prédios, mais do que já tem. Ficará com mais desempregados e cada vez com mais crianças abandonadas. Mas as pessoas da vila deixarão de abandonar os pobres animais. Também deixarão de atirar cigarros para o chão, ao mesmo tempo que deixarão de poluir o ambiente do planeta.”

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